Garantir direitos na <i>CP-Carga</i>
Reivindicando a passagem imediata à efectividade de todos os contratados a prazo na CP-Carga, e a manutenção de todos os direitos dos trabalhadores oriundos da CP, a Comissão de Trabalhadores da CP, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN) e os sindicatos ASCEF, SITRENS, SINFB e SIOBA elaboraram um «manifesto» conjunto, enviado ao ministro dos Transportes e às administrações de ambas as empresas onde acusam o Governo de proporcionar a liberalização e a privatização do sector, através do Decreto-Lei (DL) 137-A/2009.
O «manifesto» repudia a falta de garantias de manutenção dos postos de trabalho após a transição de funcionários da empresa pública, CP, para a sociedade anónima, CP-Carga.
Num comunicado de 31 de Agosto, o SNTSF lembrou que aquele DL proporciona a subconcessão de serviços da CP e a privatização do serviço público de passageiros e de mercadorias, «por contratos», opção que os signatários rejeitam por considerarem que terá como consequência um pior serviço público, menos emprego e mais precariedade.
Uma greve para os dias 13 e 14 foi entretanto agendada pelos trabalhadores da CP- Regional, dos serviços de Revisão e Venda de Aveiro, contra a transferência «unilateral e arbitrária» de trabalhadores.
Para segunda-feira está marcada uma reunião negocial com o secretario de Estado dos Transportes.
A Soflusa cedeu
Depois de uma empenhada luta, com uma concentração de protesto diante do Ministério dos Transportes, na semana anterior, a administração da Soflusa, nas vésperas da greve, cedeu às reivindicações dos trabalhadores marítimos.
No plenário de dia 26, os trabalhadores desconvocaram a greve que tinham agendado para esta semana e aprovaram o acordo firmado entre os sindicatos e a administração, onde são satisfeitas as suas reivindicações respeitantes aos tempos para refeição. A empresa comprometeu-se a cumprir a escala de paragens para refeição, em vigor desde 2005, e suspendeu, por um ano, os processos disciplinares instaurados a trabalhadores, por problemas relacionados com aqueles períodos.
O «manifesto» repudia a falta de garantias de manutenção dos postos de trabalho após a transição de funcionários da empresa pública, CP, para a sociedade anónima, CP-Carga.
Num comunicado de 31 de Agosto, o SNTSF lembrou que aquele DL proporciona a subconcessão de serviços da CP e a privatização do serviço público de passageiros e de mercadorias, «por contratos», opção que os signatários rejeitam por considerarem que terá como consequência um pior serviço público, menos emprego e mais precariedade.
Uma greve para os dias 13 e 14 foi entretanto agendada pelos trabalhadores da CP- Regional, dos serviços de Revisão e Venda de Aveiro, contra a transferência «unilateral e arbitrária» de trabalhadores.
Para segunda-feira está marcada uma reunião negocial com o secretario de Estado dos Transportes.
A Soflusa cedeu
Depois de uma empenhada luta, com uma concentração de protesto diante do Ministério dos Transportes, na semana anterior, a administração da Soflusa, nas vésperas da greve, cedeu às reivindicações dos trabalhadores marítimos.
No plenário de dia 26, os trabalhadores desconvocaram a greve que tinham agendado para esta semana e aprovaram o acordo firmado entre os sindicatos e a administração, onde são satisfeitas as suas reivindicações respeitantes aos tempos para refeição. A empresa comprometeu-se a cumprir a escala de paragens para refeição, em vigor desde 2005, e suspendeu, por um ano, os processos disciplinares instaurados a trabalhadores, por problemas relacionados com aqueles períodos.